Divulgação científica e notícias de actividades realizadas , no âmbito da Física e da Química,
na Escola Secundária José Saramago - Mafra

18/06/18

"Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo"


No dia sete de maio decorreu, no auditório grande da escola, uma atividade, realizada em parceria com a Biblioteca da escola, com o objetivo de homenagear e divulgar o livro Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo, com a presença do seu autor, o Senhor Professor Doutor Jorge Calado, que gentilmente aceitou o nosso convite.


O Senhor Professor Doutor Jorge Calado licenciou-se em química no Instituto Superior Técnico e doutorou-se em química pela Universidade de Oxford.
Foi professor catedrático de química-física no Instituto Superior Técnico e professor catedrático adjunto de engenharia química na Universidade de Cornell, NY.
Tem uma vasta obra científica publicada em revistas internacionais e é membro de várias comissões científicas internacionais (no âmbito da IUPAC, Conselho da Europa, OTAN, INTAS e EU).
O seu interesse nas relações entre as ciências e as artes, levou-o a reger cursos neste âmbito na Universidade de Cornell e no Instituto Superior Técnico.
É crítico cultural do semanário Expresso desde 1986 e fundou a IST Press.
Em 1987, a pedido da Secretaria de Estado da Cultura, criou a Coleção Nacional de Fotografia.
Comissariou mais de 25 exposições de fotografia na Europa e EUA.
Adaptado de :Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.

Os alunos Afonso Vicente, Artur Duarte, Caetano Lopes, Diogo Torres, Edgar Duarte, Eduardo Martins, Gonçalo Rodrigues, Inês Fancaria, João Galupa, Margarida Lopes, Mariana Antunes, Mariana Pinto, Mariana Rodrigues, Rafael Dias e Susana Santa Rita, do 11º ano, efetuaram a leitura de alguns textos do livro Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo e/ou realizaram duas pequenas representações no âmbito da referida obra.
A reportagem fotográfica foi efetuada pelos alunos Sofia Pereira e Rodrigo Ferreira também do 11º ano.
O Senhor Professor Doutor Jorge Calado acompanhou e apoiou os alunos durante toda a atividade intervindo frequentemente à medida que as leituras iam sendo efetuadas, dando esclarecimentos e fazendo o enquadramento do que estava a ser lido. Falou-nos também da sua experiência como académico, de ciência, de ética e de arte.


No dia sete de maio na Escola Secundária José Saramago …


Coleção particular do Sr. Professor Doutor Jorge Calado


"Os sentidos dialogam e misturam-se. Ver e ouvir podem ser sinónimos. A 29 e 30 de Abril de 1798 ouviu-se a luz! Aconteceu em Viena, no Palácio Schwarzenberg, durante o ensaio geral e estreia da oratória de Joseph Haydn, A Criação, sob a direcção do com­positor. A explosão coral e sinfónica que acompanha as palavras Und es ward Licht! (E fez-se luz!) foi recebida com uma trovoada de aplausos. O sexagenário Haydn regeu a orquestra à moderna (isto é, com batuta), e teve o respeitado Maestro da Capela Impe­rial, Antonio Salieri, ao piano. Mais tarde, ao tentar descrever o seu estado físico e mental durante a execução da partitura, recorreu à linguagem termodinâmica da época: “Ora me sentia frígido como o gelo, ora a arder cheio de calor, e mais do que uma vez receei estar prestes a sofrer uma apoplexia”. O sopro do génio flui, muitas vezes, entre uma fonte quente e uma fonte fria."
Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.




"A Criação de Haydn representou uma nova imagem e uma nova percepção do universo, com a luz como símbolo maior dessa nova consciencialização. Van Swieten aconselhara o compositor a descrever, por música, um desvanecimento gradual das trevas, de modo a que o aparecimento da luz fosse dramático e espectacular. E assim foi: Haydn fez explodir a palavra LUZ com um verdadeiro big-bang sonoro - orquestral e coral - na tonalidade alegre e triun­fal de dó maior. E o Espírito de Deus pairou sobre as águas. E Deus disse: Faça-se luz! E fez-se luz. E dividiu Deus a luz das trevas."
Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.
  





"Carl Scheele é um dos heróis da química. De origem modesta (tinha dez irmãos), sem educação que se visse, circuns­crito à província sueca, contribuiu mais para o progresso da quí­mica do que qualquer outro colega desde então. Descobriu (ou co-descobriu) sete elementos: além do oxigénio, o nitrogénio, cloro, bário, manganésio, molibdénio e tungsténio. Identificou gases como o fluoreto de hidrogénio (HF), o sulfureto de hidrogénio (o malcheiroso e ultravenenoso gás sulfídrico, H2S), o tetrafluoreto de silício (SiF4) e o fatal cianeto de hidrogénio (HCN). Preparou, purificou e caracterizou muitos compostos orgânicos, entre eles o glicerol (glicerina) e os ácidos benzóico, oxálico, tartárico, prússico, múcico, cítrico, gálico, pirogálico, láctico e úrico. (Regalem-se com os nomes, que valem um poema!) Sintetizou (1778) o arsenito de cobre (CuHAsO,) - um pigmento verde conhecido como “verde- de-Scheele”. E foi o primeiro a estudar o efeito da luz nos sais de prata (que enegrecem, por um processo inverso ao da oxidação, chamado redução), base da futura invenção da fotografia. Tudo isto em cerca de trinta anos de vida activa."
Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.



  "Scheele nasceu em Stralsund, na Pomerânia (então parte da coroa sueca), a 9 de Dezembro de 1742. Aos catorze anos foi para aprendiz dum boticário em Gotemburgo. Começou a ler livros de química e a fazer experiências. Em 1765, a botica foi vendida, e Scheele arranjou emprego noutra farmácia em Malmo, onde prosseguiu as suas investigações. E assim foi andando, de farmácia em farmácia - Estocolmo em 1768, Uppsala em 1770 - até se esta­belecer definitivamente em Köping em 1775, agora como boticário superintendente. Era já um químico reputado, eleito membro e recebido na Academia Real das Ciências Sueca, na presença do rei, em 1775.­"
Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.



"Apesar das inevitáveis rivalidades com os praticantes de medicina, os boticários eram uma classe respeitada. Por outras palavras, podiam ser caricaturados. Meus leitores, estamos ainda no século XVIII, onde a melhor forma de elogio era a troça e a piada. Lembram-se d’0 Mundo da Lua de Goldoni e Haydn, que ridicularizava os astrónomos e luná­ticos de boa fé? Pois bem, os mesmos autores deram-nos 0 Boticário (“Lo Speziale”, 1768), a primeira ópera composta por Haydn para a corte do Príncipe Miklós József (Nicolau José) Eszterházy, em Eisenstadt. (Pela mesma altura, o boticário Scheele realizava as suas primeiras investigações importantes em Esto­colmo.) A intriga da ópera é simples e não foge muito aos padrões habituais: uma menina prendada, Grilletta, requestada por três cavalheiros - o velho, o rapaz e o fidalgo. O velho é o boticário Sempronio, que acumula com a tutoria da donzela; o rapaz é o seu aprendiz, Mengone; completa o triângulo, o fidalgo Volpino, cliente da botica. Escusado será dizer que é a juventude quem leva a melhor à veterania e à fidalguia."
Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.


Representação “O Boticário”:

Mariana Rodrigues – Grilletta
Gonçalo Rodrigues – Sempronio
Eduardo Martins – Mengone
Artur Duarte – Volpino
Música: Ópera “O Boticário” de Joseph Haydn




"Sabendo a estrutura das moléculas e o modo como elas interactuam é possível determinar, com recurso à física e à matemática, as propriedades das substâncias e a sua reactividade. É este o objectivo da química. Pelo que fica dito, parece que sem física e matemática não haveria química. A química surge, pois, após o nascimento daquelas duas ciências. A verdade é que as ciências não são ilhas, isto é, não se desenvolvem isoladamente umas das outras. As ciên­cias são inseparáveis. Até há quem pense que são inseparáveis dos homens e das mulheres que as criam - os cientistas.
A matemática é a linguagem (a música) das ciências. É o instrumento que lhes dá voz e as faz cantar. Sem matemática não há ciência, há pré-ciência (como a pré-história, antes da escrita). O químico pega numa ou mais moléculas - no laboratório ou no computador - arranja um modelo, aplica a física, resolve as equa­ções e tem o resultado. Claro que os fenómenos químicos existem desde que se formaram as primeiras moléculas, mas ciência implica compreensão quantitativa desses fenómenos; não chega apenas a sua descrição qualitativa.
Há, pois, uma hierarquia científica que está ligada à complexidade dos problemas. É preciso notar, porém, que simplicidade não é sinónimo de facilidade (embora a complexidade implique quase sempre dificuldade). Há problemas conceptualmente muito simples (fáceis de entender) que são muito difíceis de resolver."
Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.




"Na base da pirâmide dos saberes estão as ciências mais básicas, exactas e duras. A sua dureza faz com que aguentem as ciências que vieram depois. A pirâmide vai crescendo em altura, sendo-lhe suces­sivamente adicionadas as ciências mais recentes e moles. A quí­mica explica-se com a física e a matemática; a biologia, com a química, a física e a matemática; a psicologia, com a biologia, a química, a física e a matemática, e assim por diante. A complexidade crescente do problema percebe-se na sequência: átomo (física) molécula (química), célula (biologia), planta (botânica), etc. O peso das ciências mais novas faz endurecer as ciências mais velhas, sobre as quais aquelas se apoiam. Com o tempo, as ciências moles tam­bém endurecem, isto é, tornam-se mais rigorosas e matematizadas, permitindo o aparecimento de novas ciências moles. Esta é, obvia­mente, uma descrição metafórica, mas que ajuda a compreender, em termos muito gerais, a evolução da pirâmide ou árvore das ciências.
No seu livro sobre A Renascença (1873), o esteta e crítico de arte Walter Pater declarou que todas as artes aspiram à condição de música. Mutatis, mutandis, pode afirmar-se também que todas as ciências aspiram à condição de matemática."
Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.


Representação “A pirâmide dos saberes”:

Químicos –  Afonso Vicente e João Galupa
Físico – Caetano Lopes
Matemático – Rafael Dias
Bióloga – Susana Santa Rita
Psicólogo – Edgar Duarte
Música: Ópera “A Criação” de Joseph Haydn

https://www.youtube.com/watch?v=VQZVhZ66v4Q




"Os físicos têm a sorte de saber o ano (e até o dia) em que a sua ciência nasceu. Sabem também o nome da mãe (que, por acaso, foi um pai). De facto, Einstein chamou a Galileo Galilei o pai da física moderna, e é hoje ponto assente que esta nasceu no fim do Outono de 1609, quando Galileo apontou pela primeira vez o seu recém-construído telescópio à Lua e declarou que o satélite da Terra era “uma coisa muito bonita e agradável de se ver”. O caminho estava aberto para a observação directa do universo e obtenção da prova experimental de que o modelo heliocêntrico de Nicolas Copernicus devia substituir o velho modelo geocêntrico de Ptolomeu de Alexandria. Por outras palavras, que o centro do nosso universo próximo (aquilo que hoje é designado por sistema solar) é ocupado pelo Sol (Helios) e não pela Terra (Geos). Diga-se, de passagem, que refinamentos do antigo e errado modelo davam melhores resultados (mais de acordo com as observações experimentais) do que as versões grosseiras do modelo novo, matematizado por Johannes Kepler. Foi também isto que permitiu que a controvérsia da Terra a girar à volta do Sol ou o seu inverso se arrastasse durante décadas.
O nascimento da física moderna aconteceu na altura certa. Vindo da China, o uso de lentes para óculos tornara-se corrente na Europa durante o século XVI. Em 1480 Domenico Ghirlandaio pintou um São Jerónimo à secretária, na qual figura um par de ócu­los - o suficiente para que o santo ficasse padroeiro dos oculistas."
Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.




JOSEPH WRIGHT OF DERBY – Uma Experiência com um pássaro da bomba de ar (1768)

         "A experiência está em curso. O demonstrador tem na mão a torneira de vidro da campânula ou globo de vidro; se a abrir a tempo, a cacatua reanimar-se-á. Vê-se a gaiola original pendurada perto da janela e o assistente a pegar nela (não se sabe se para a trazer para recolher o pássaro reanimado, ou para a pendurar na parede se o destino for a sua morte). As reacções da audiência são variadas. No centro, um pai (?) consola as filhas (uma delas tapa os olhos, a outra está fascinada). À esquerda, um miúdo, com a atenção presa, contrasta com um par de namorados, obviamente mais interessados um no outro do que na ciência viva. O sujeite em primeiro plano, à esquerda, tirou o relógio para cronometrar a experiência. Uma caveira de dentes cariados, imersa num frasco em forma de sino, esconde a vela que ilumina a cena (não esqueçamos que Wright era um mestre da luz indirecta). Em primeiro plano, em cima da mesa, destaca-se uma verdadeira natureza-morta de acessórios científicos: o apagador da vela, um frasco meio cheio com um líquido qualquer (óleo?), uma rolha, um par de hemisférios de Magdeburgo."A experiência a que se refere o quadro de Wright consiste em colocar uma ave viva num recipiente fechado, extrair a maior parte do ar e verificar que o animal estrebucha e morre se o ar não for restabelecido a tempo. Conclusão: o ar, ou pelo menos um dos seus componentes, é essencial à vida. O que está representado na pintura não é um pardal qualquer, mas sim uma cacatua branca, uma avis rara na Inglaterra dessa época. Não é crível que o experimentador arriscasse matar uma ave valiosa. A escolha é uma espécie de licença poética do pintor - o branco das penas contrasta melhor com as sombras e o ambiente nocturno do quadro. Adivinha-se a noite de Lua cheia através da janela aberta no canto superior direito da imagem.
 Que faz ali a caveira? Dá a chave para o entendimento subliminar do quadro. Repare-se, ainda, como a vareta que a acompanha (notar a refracção no líquido) funciona como ponteiro, guiando a vista para o dedo indicador do velho demonstrador. A vela marca a passagem do tempo; a caveira é um símbolo de mortalidade. Velho, pássaro moribundo, caveira, vela – a mensagem não pode ser mais clara. Esta pintura é aquilo a que é costume chamar uma vanitas (de vaidade). São transientes as glórias do mundo. A morte é o grande igualizador."
Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.



"A física, tal como a química - lembram-se ainda do Princípio da Conservação da Energia? - sempre foi uma ciência de gente nova. Ou era, nesses tempos. Aos vinte e poucos anos, muitos já tinham produzido vários de seus melhores trabalhos. Bohr publicara o seu artigo sobre a estrutura do átomo em 1913, aos vinte e oito anos (e não fora especialmente precoce); Pauli doutorou-se aos vinte e um e descobriu o Princípio de Exclusão aos vinte e cinco; Heisenberg formulou o seu complexo tratamento matricial da mecânica quântica aos vinte e quatro. A física era realmente uma Knabenphysik (física de rapazinhos), como diziam os Alemães. Na reunião de 1932, as figuras patriarcais eram o anfitrião, Bohr (que ainda não perfizera quarenta e sete anos), e Paul Ehrenfest, o professor da Universidade de Leiden a quem chamavam a ‘consciência da física’ (com cinquenta e dois). Os ‘jovens turcos’ eram o atlético Heisenberg (com trinta anos), o ascético e mágico Dirac (com trinta e um) e teria sido também o sarcástico e corrosivo Pauli (a quem chamavam o ‘Flagelo de Deus’, com trinta e dois), se ele, como bon vivant, não tivesse preferido fazer umas férias. Depois, havia a geração dos novatos como Max Delbrück (um dos futuros pais-fun- dadores da biologia molecular, então com vinte e cinco anos), Rudolf Peierls (com vinte e quatro) ou George Gamow (com vinte e oito). Este último também não pôde estar presente porque os soviéticos não lhe renovaram o passaporte. A geração dos trinta anos já sentia a pressão da geração seguinte - que, na física, teria apenas qua­tro ou cinco anos menos."
Calado, J. (2015). Haja Luz! Uma História da Química Através de Tudo. Lisboa: IST PRESS.





E no fim ... 






Ao Senhor Professor Doutor Jorge Calado agradecemos a sua disponibilidade e simpatia bem como a manhã magnífica que nos proporcionou. Obrigada por tudo o que nos ensinou. Tal como Haydn o Senhor Professor faz explodir a palavra LUZ!

14/06/18

Participação da escola nas olimpíadas de Química, Física e Astronomia


Respeitando a tradição o Núcleo de Divulgação Científica dinamizou, este ano letivo, a participação da escola nas olimpíadas de Química, Física e Astronomia.
Os alunos Afonso Vicente, João Galupa e Rafael Dias, representaram a escola na Semifinal das Olimpíadas de Química Mais que decorreu no dia 10 de março de 2018, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Os alunos Afonso Certo, João Galupa e Rafael Dias representaram a escola na Fase Regional das Olimpíadas de Física que decorreu no dia 5 de maio de 2018 no CAMPUS do Instituto Superior Técnico no TAGUSPARK. O aluno Afonso Certo, por ter sido apurado na Fase Regional das referidas olimpíadas, participou nas Olimpíadas Nacionais de Física, que decorreram no dia 2 de junho de 2018, nas instalações do Departamento de Física e Astrofísica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

 Os alunos Afonso Certo, João Galupa e Afonso Vicente representaram a escola na Prova Eliminatória das Olimpíadas de Astronomia que decorreu na escola no dia 18 de abril de 2018. O aluno Afonso Certo foi apurado para a Final Nacional tendo os alunos João Galupa e Afonso Vicente ficado como suplentes. Por impossibilidade de comparecer na Final Nacional, o aluno Afonso Certo foi substituído pelo aluno João Galupa, na referida prova, uma vez que este era o primeiro suplente. A Final Nacional das Olimpíadas de Astronomia decorreu nos dias 25 e 26 de maio no Observatório Lago do Alqueva (Monsaraz).