Divulgação científica e notícias de actividades realizadas , no âmbito da Física e da Química,
na Escola Secundária José Saramago - Mafra

29/05/12

Atividade "Ciência e tecnologia: o que fazemos no ensino superior"

Decorreu, no passado dia dez de Abril, na Escola Secundária José Saramago, em Mafra, a atividade “Ciência e Tecnologia: o que fazemos no ensino superior”, dinamizada pelo Clube da Ciência da escola, que envolveu a Faculdade de Ciências de Lisboa, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Esteve também patente, na biblioteca e átrio principal da escola, a exposição “Artesãos do Século XXI”, Projeto Ciência Viva, da Professora Clementina Teixeira, do Departamento de Engenharia Química e Biológica do Instituto Superior Técnico. As três instituições de ensino superior presentes montaram três stands, no átrio principal da escola, onde efetuaram a divulgação dos cursos que ministram bem como a distribuição de material relacionado com o tema da atividade. O Dr. Miguel Goncalves, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, proferiu duas palestra, uma de manhã e outra à tarde, no auditório da escola, sobre a FCUL e os vários cursos ministrados por esta instituição de ensino superior. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa fez-se representar pelas Professoras Alexandra Costa, Elisabete Alegria e Sónia Martins que, para além da divulgação dos cursos ministrados no ISEL, apresentaram um conjunto de atividades experimentais que suscitaram o interesse de alunos e professores. A professora Clementina Teixeira proferiu, no auditório da escola, uma palestra sobre a exposição “Artesão do Século XXI”, dirigindo-se posteriormente à biblioteca onde conversou com os presentes e apresentou alguns dos muitos trabalhos expostos. Este foi o desafio lançado pela Professora Clementina Teixeira: “Quando a Ciência repousa o seu olhar inquiridor sobre o nosso artesanato, o que é que pode acontecer? Não é estranho que um investigador trabalhe ao mesmo tempo com microscópios, computadores, pipetas, lamelas de vidro, caixas de Petri, reagentes de química e, ao mesmo tempo joias, pratas, medalhas e moedas, selos, chouriços, pipocas, linhas de coser, fitas métricas e máquinas de costura? Se quer ter a resposta a estas provocações, visite a exposição “Artesãos do Século XXI…” Adaptado de Clementina Teixeira Agradecemos a todos os que colaboram com o Clube da Ciência nesta atividade a simpatia e disponibilidade que não podemos deixar de salientar.

Nanotecnologia

A nanotecnologia e o futuro

Investigadores transformam água do mar em água potável através de nanotecnologia

"Uma equipa de investigadores do MIT desenvolveu um dispositivo que consegue transformar pequenas quantidades de água do mar (salgada) em água potável. Graças à nanotecnologia este método é bastante mais simples do que os métodos de dessalinização habituais. O estudo está publicado na «Nature Nanotechnology»."


22/05/12

Projeto Radiação Ambiente

Resultados da experiência - Germinação de sementes de alpista irradiadas





Procedeu-se à plantação e germinação de sementes alpistas irradiadas a 0 Gy, 50 Gy, 120 Gy e 230 Gy, em tabuleiro separados.


Registo do crescimento da alpista ao fim de 4 semanas




Alpista 0 Gy












Alpista 50 Gy











                              

 Alpista 120 Gy












Alpista 230 Gy












Fez-se um estudo gráfico do cescimento das plantas em função da dose irradiada ao longo de 4 semanas, tendo-se verificado apenas crescimento das plantas na segunda semana:









CONCLUSÃO:




Verificou-se que as sementes irradiadas com 230 Gy não apresentavam qualquer germinação ao fim de 4 semanas. Tal situação pode-se justificar pelo facto de para as doses de radiação mais elevadas, as sementes podem sofrer alterações genéticas que impedem o seu crescimento e desenvolvimento. Ao longo das várias semanas observou-se um gradual crescimento das sementes, mais significativo para sementes irradiadas com pouca ou até nenhuma dose. Analisando os histogramas, conclui-se que houve um maior número de plantas germinadas e que atingiram também uma maior altura para uma dose de irradiação de 50 Gy, seguida logo pelas plantas irradiadas a 0 Gy.

Numa próxima atividade laboratorial propõe-se uma análise de plantas irradiadas a pequenos valores e dentro de um intervalo mais reduzido, como por exemplo, 0 Gy, 25 Gy, 50 Gy, 75 Gy, 100 Gy. Deste modo, analisar-se-ia qual a radiação que poenciaria mais o crescimento das plantas.

Resposta ao questionário:

1. As conclusões que se podem retirar da análise dos histogramas são que as sementes irradiadas a diferentes valores, apresentam diferentes crescimentos. Observa-se que quando as sementes são irradiadas a baixas doses apresentam uma maior percentagem de germinação e atingem uma maior altura.

2. O número de plantas que germinaram depende do valor da dose de radiação recebida, sendo a mais eficaz a de 50 Gy.

3. A dose adequada para a germinação de uma maior percentagem de plantas é a de 50 Gy, logo de seguida, a de 0 Gy. O mesmo se passou para as plantas que atingiram uma maior altura.